Não, não vou repetir o post anterior. O caso é o seguinte: moro numa rua sem saída, na parte mais boêmia da Barra. Isso quer dizer que sextas e sábados à noite, temos muitos visitantes de botecos que usam as ruas da minha vizinhança para deixarem os carangos e voltarem dirigindo bêbados pra casa. Mas o planejamento da coleta de lixo parece que é feito para o pessoal do caminhão parar pra tomar uma.
Explico: o caminhão passa sempre depois da meia-noite, horário de pico dos freqüentadores da night soteropolitana. Neste cenário, contrói-se o caos. Caminhão entra na rua, coleta o lixo, faz um barulho dos infernos e leva séculos para manobrar e conseguir deixar a rua.
É aquela sinfonia maravilhosa: BLAM, BLAM, IÓ, IÓ, IÓ, UÉ, UÉ, UÉ, UÉ, UÉ, POM, POM, POM... (sim, caminhões tem sinal sonoro de ré, os baldões de lixo são barulentos e ainda às vezes tem um esperto pra buzinar achando que o caminhão vai se desfazer com o som).
Pergunta: não tinha outro jeito?
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Não posso perder a deixa. É o lugar dos cérebros ocos em falsas boemias propensas a percussões vazias. É a afasia, a letargia, a inércia, a lobotomia! Ao ritmo dos caminhões lixões, caramulhões pela madrugada. A Salvador cheia de regras, caretas e um tempo mau cheiroso. Cada cidade tem a orquestra que merece. O lixo que merece
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ResponderExcluirHahahah.. a zuadinha é assim mesmo. Sempre sofro com ela por volta das 2h da manhã. E o pior... diariamente!!
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