segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Não há nada como o tempo para passar

Ai, Vininha. Será que o tempo faz mesmo as coisas passarem? Ou será que as nódoas se tornam perenes e nunca mais poderão ser removidas? Quanto tempo, nada passa. Que nada. Passo eu.

sábado, 23 de abril de 2011

Quando eu ganhar uns milhões

Nem joias, nem carros, nem luxo. Quando eu ganhar uns milhões, vou me presentear de reencontros. Vou reunir a grande lista de pessoas queridas e gastar a minha fortuna jogando conversa fora, rindo e ouvindo. Terei por perto aqueles que a vida foi levando para longe e aqueles de quem o destino me fez distante. Será uma volta ao mundo com pousos de sorrisos e abraços. E quando eu tiver gasto cada centavo, serei a pessoa mais rica do mundo, com o coração cheio da fortuna que ninguém pode saquear.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Inbloglio: Como avaliamos o julgamento alheio

Inbloglio: Como avaliamos o julgamento alheio: "A neurocientista Rebeca Saxe dá um show ao explicar como as pesquisas demonstram a forma como desenvolvemos a capacidade de interpretar - e ..."

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Extra! Extra! Salário de jornalista parece de jornaleiro


Republico, abaixo, um texto meu de 2007. Infelizmente, permanece atual. Para fechar a semana do Dia do Jornalista.


Quarto Poder, símbolo da liberdade de informação, fiscalizador dos poderes públicos e privados. Profissionais que têm acesso a qualquer pessoa no top 10 das listas de ricos, famosos e poderosos. Formadores e deformadores da opinião pública. Esta é a imagem idealizada que o senso comum tem dos jornalistas, cheia de glamour. Mas a realidade da estúpida maioria dos trabalhadores de televisões, jornais, rádios e revistas não chega nem perto desse mundo da Fantasia.

Pra quem não é da área, vou trocar em miúdos usando o exemplo de dois dos jornalistas mais importantes do mundo: Superman e Homem-Aranha. Na redação do Planeta Diário, provavelmente a mais famosa da ficção pop, há aquele glamour. Claro que há a sede pelo furo, pela notícia em primeira mão, mas Louis Lane e Clark Kent sempre conseguem um prazo extra, verba para matérias investigativas e independência para trabalhar – em dupla! Mais: moram bem, estão sempre elegantemente vestidos, podem pegar táxi à vontade e nunca reclamam de maus salários. A folga é tanta que Superman sempre consegue um tempinho pra dar uma escapada e salvar o mundo dentro do horário de trabalho.

O oposto disso é o ambiente no Clarim Diário, muito mais próximo da chamada “vida real”. Peter Parker se lasca, dá tudo de si pra conseguir as melhores fotos do Homem-Aranha (afinal, ninguém sabe que pra ele é fácil, né?), entrega material pra lá de exclusivo e o que recebe em troca? Baforadas de charuto, mau humor do editor J. J. Jameson e não mais de vinte dólares pelas imagens.

Saindo do mundo dos quadrinhos e voltando à terra de todos os santos, nossa realidade é seguinte. O piso salarial de jornalistas e radialistas é menor que de motoristas de ônibus, operários qualificados da construção civil, pedreiros e até dos ganhos de alguns bóias-frias.

Não acreditou? No jornal Tribuna da Bahia há quem ganhe R$ 681. Os salários do Correio da Bahia começam em R$ 1.000 e no jornal A Tarde, que luxo, R$ 1.320,28. Já o piso para radialistas é de R$ 750. (nota da blogueira - os valores de 2007 pra cá não mudaram muito - A Tarde R$ 1.496,25, Correio R$ 1.450,00, Tribuna R$ 1.250,00 e dos radialistas R$ 930,00 - dados dos sites dos sindicatos)

Pra comparar, a base para motoristas de ônibus é R$ 1.021, do operário qualificado R$ 718 e do pedreiro R$ 682. E o bóia-fria pode levar R$ 800 pra casa, depois de um duro danado.

Antes que alguém venha berrar que estamos pregando a segregação social ou falar da insalubridade ou periculosidade de algumas das profissões citadas é bom lembrar o que faz um jornalista. Sabendo que todo profissional tem muito valor para a sociedade, os citados neste artigo ou não, vamos falar da nossa praia. O trabalho com a informação que vai chegar a milhões de pessoas é de extrema responsabilidade e exige, pelo menos 17 anos de estudo (até o diploma de graduação). Além disso, a Federação Internacional de Jornalistas afirma que 150 profissionais de mídia foram mortos enquanto trabalhavam em 2005. Nos quatro anos de ocupação no Iraque, por exemplo, são 200 mortos.

Se você acha que Bagdá não é aqui, é bom lembrar que a repórter da Band Nadja Haddad recebeu uma bala de fuzil no abdome enquanto trabalhava no Rio. Tim Lopes foi torturado e morto e Guilherme Portanova foi seqüestrado pelo PCC em São Paulo. Repórteres do Rio hoje saem para trabalhar com colete à prova de balas e, na Bahia, coronel matar profissional de comunicação no interior é cotidiano e banal.

Há também nas redações muitos estagiários fazendo papel de profissional – praga, aliás, que infesta as mais diversas categorias. Quando consegue ser efetivado, dificilmente um repórter de Salvador ganha mais de R$ 1.500 por mês. Mesmo os mais experientes. Os que entram na exceção – e realmente ganham perto daquilo que se imagina por aí que é pago a todos que põe a carinha, bonita ou não, na TV ou o nominho no periódico –, são contratados como Pessoa Jurídica, sem direito trabalhista algum.

Sem querer justificar atitudes dos colegas que acham que ética é uma palavra que só deve ser usada como contraponto naquelas matérias de meter pau em político corrupto, a promiscuidade é grande. São repórteres de esporte donos de passes de atleta, jornalistas da editoria de política que fazem assessoria a deputado no turno oposto ou aqueles que recebem jabá aberto, grana mesmo pra usar a “objetividade jornalística” a favor de alguém. Fato é que, entre os honestos, é preciso procurar mais de um trabalho ou fazer “frila”, trabalhinho free-lance pra não ficar no vermelho no fim do mês.

Profissionais de nível superior e com status social de verdadeiros formadores de opinião, os jornalistas tentam com todas as forças manter a pose, ou pelo menos a dignidade. Convivendo com a crema de la crema é vital sustentar a imagem de que faz parte do extrato social, do topo da pirâmide. Aí entra o lado queixão do jornalista. Sempre em busca do convite, da boca-livre e do brinde. Ou cair pra carteirada mesmo, que cada vez cola menos. Os poderosos já começaram a ver que jornalistas não são tão poderosos assim. São de uma sub-classe.

Se você fica desconfiado de um dentista, médico ou advogado que cobra barato demais pela lógica de que “quando a esmola é demais, o santo desconfia”, porque então acredita piamente nas informações contadas por quem é sub-remunerado? Sei não...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Competitividade, covardia e outros bichos

Estou meio filosófica, então me permitam pensar sobre as coisas que tenho visto.

Se eu pudesse definir o comportamento da maioria das minha pessoas do meu entorno, usaria uma famosa frase do baianês: farinha pouca, meu pirão primeiro. Solidariedade, companheirismo e parceria são palavras fora de moda no discurso dos atos.

Tenho me supreendido negativamente com o nível de egoísmo. Por que fazer algo por alguém se isso pode me colocar em risco? Por que proteger quem eu acho que merece, se isso vai exigir esforços da minha parte? O medo tomou conta das pessoas num momento em que nossa História parece marcada pela liberdade, democracia e oportunidade. Sentem-se acuados e como bichos diante da tempestade, recolhem-se às cavernas.

Acordei hoje com um trechinho de Milton Nascimento, como disco riscado em minha mente.

"Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal"

A competitividade tem impelido os mais fracos a atitudes egoístas e covardes. Que pena. Este caminho parece tranquilo, mas é bem curto.


Azul da cor do sorriso

Amanhã, 2 de abril, é Dia Mundial da Consciência do Autismo. Como esta é uma condição que atinge mais meninos que meninas, este ano estamos sendo chamados a usar azul. Em homenagem a meu irmão Gabriel e a todos aqueles que lutam diariamente para serem incluídos, colori o canto dos meus pitacos de azul.

Que tal aderir? Alles Blau? Tudo Azul?

Quer saber mais? Dá um pulinho no Crônica Autista.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ódio ao desperdício

Reduzir, Reutilizar, Reciclar. Os três erres do discurso ecochato (sou ecochata, então me sinto livre pra usar o termo) deveria ser expandidos a muitas outras searas, indo além dos saquinhos plásticos (há anos digo "não, obrigada" aos saquinhos) e às garrafas pet.

Parece complicado, mas não é. Atire a primeira pedra quem não quis dizer um palavrão por ter que executar uma tarefa que sabe ser inútil. É o nosso primeiro erre. Para fazer uso racional da matéria-prima "inteligência humana" só deveria ser demandado o necessário, sem sobrecargas.

O segundo erre também não fere em nada o resultado. Se já temos um determinado estudo ou produto feito, de boa qualidade, porque fazer outro? Só pelo prazer inútil do ineditismo em detrimento da qualidade do resultado? Melhor um bom reutilizado que um meia-boca novo.

O último erre é um prêmio para os profissionais e só se precisa chegar a ele se os outros dois não foram bem colocados em prática (igualzinho às nossas sacolinhas de plástico). Pegar o que está feito, dar uma roupagem nova e poupar esforços inúteis.

Mas pior do que todos estes desperdícios, é quando alguém executa uma tarefa que não vai dar em nada. Leva horas de seu esforço mental, energia elétrica, telefone, papel... Para fazer algo que vai parar no lixo. É como confeitar um bolo que nunca vai sair da cozinha no dia da festa.

Vamos repensar os modelos de gestão?

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Cinzel e martelo



Meu jovem pai (sim jovem, completou 50 anos há pouco) sempre repete um pensamento do qual gosto muito: a tecnologia nos dá apenas ferramentas, nós que precisamos saber como usá-las. A ideia é a seguinte, ele diz. Michelangelo fez a perfeita estátua de Davi usando cinzel e martelo.

Eis a questão que me atormenta. Cansamos de ver (ler e ouvir) notícias de que um novo equipamento, a TV 3D, uma câmera que faz tudo sozinha - como identificar convidados e fotografá-los em uma festa, um novo software que permite novas alterações em imagens, etc, etc, etc vão ocupar o lugar das pessoas em funções criativas, ou melhor, que qualquer um poderá exercê-las. Me desculpem os apocalípticos, até porque não sou da seara dos integrados, mas não é bem assim que a banda toca.

A cada dia vejo mais coisa mal feita com alta tecnologia. Filmes que desperdiçam milhões e milhões para resultados medíocres. Cartazes, folders e revistas diagramados porcamente em softwares avançados. Músicas indescritíveis de tão ruins que usaram o que há de melhor em estúdios para serem gravadas. E, principalmente, péssimos produtos feitos por gente que têm acesso a estes instrumentos, mas não têm a capacidade de criar.

O que digo aqui não é novo e não tenho a pretensão de dizer que trago uma luz sobre algo que estava escondido. Sei que há muitos bons pensadores sobre o mundo contemporâneo (sou só uma pitaqueira) que já expressaram isso aqui muito melhor que eu. Mas como disse no começo, são discursos que me atormentam.

Quando vejo alguns temerem a desvalorização das profissões criativas (diretores de arte, fotógrafos e cineastas, por exemplo) com a popularização de acesso às ferramentas para execução destes produtos, lembro sempre que Final Cut, Photoshop, In Design, 3D Studio Max, câmera HD... Tudo isso é cinzel e martelo. E são poucos aqueles que podem ter a honra de varrer a poeira de mármore num galpão onde trabalha Michelangelo.

Há cada vez mais gente que oferece serviços de comunicação, só pra falar da minha área, porque tem os equipamentos certos, mas que entrega produtos que são de chorar. Tenho visto cada vídeo institucional por aí que só lamentando. Não é porque você tem uma câmera na mão e uma ideia na cabeça que se tornou Glauber Rocha (e olha que eu não sou fã dele).

Sobre a desvalorização do mercado, que está de assustar, eu deixo pra dar um pitaco depois.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Olhar sobre a tecnologia

A máquina de meu avô era bem parecida com esta

Muitos anos atrás, uma amiga esteve lá em casa. Ela levava a filha pequena, de 5 anos, para me visitar. À época, no aparador da sala, descansava quase que como um monumento, a antiga máquina de escrever que pertencera a meu avô Argemiro, que por poucos meses não pude conhecer.

Intrigada, a pequena olhava aquele equipamento com as teclinhas redondas e botões suspensos em finos ferrinhos. Perguntei: "quer ver como funciona"? Ao receber um sinal de positivo com a cabeça tratei de colocar o papel, enrolar e estimulá-la: "vá, agora escreva seu nome".

Depois de apertar uma letrinha após a outra com os olhos brilhando ela me fita e responde: "nossa, esse computador já sai na impressora".

Não é que ele estava certa?

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sobre a "dôtôrização"

Algumas coisas nesta vida me dão calafrios. Uma delas é o que chamo de "dôtôrização". Com a licença dos gramáticos, é assim mesmo, com os dois acentos. Você já deve ter passado por uma dessas. Alguém liga pra você, de preferência de um órgão público, e avisa que Dôtô Fulano está na linha. Sim, Dôtô. Porque doutor é quem tem doutorado, com tese aprovada em banca examinadora ou honoris causa. Ou, por força do hábito, médicos e juizes, vá lá.

Mas como posso admitir que alguém que fez um primário porcamente feito só porque está no alto da hierarquia de empresa ou entidade seja alçado a doutor? Isso me lembra o antido Coroné, tão presente na literatura do Século XX. É isso! O Dôtô é o Coroné do Século XXI. É a otoridade.

A síndrome do pequeno poder faz isso. E as pessoas não se dão conta da breguice. Pegue-se tentando chamar o Deputado Tiririca (é, o título de deputado ele tem, fazer o quê), de Dôtô Tiririca. Fica feio né?

As pessoas têm cargos e títulos, de verdade, que podem ser usadas como pronome: deputado, secretário, ministro, superintendente, vereador, delegado, desembargador... Pra quê dôtô?

Fico refletindo qual será o próximo título que entrará na moda. Com a desvalorização do conhecimento, chamar alguém de doutor (ou dôtô) vai ficar démodé. E termos que recorrer a um novo. Alguém se habilita a fazer a previsão?

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Outros carnavais




Sem trios elétricos, com muita fantasia.

No carnaval de Maragojipe, as estrelas são as pessoas do local, que se enfeitam e se produzem para brilhar no sol do Recôncavo.
Esta é uma festa realmente democrática, com as máscaras e caretas pelas ruas em grupos de amigos, famílias ou foliões solitários. Sem cordas ou separações.

Este clima especial é retratado no documentário No Ilê das Máscaras dirigido por Antonio Pastori. Hoje (13 de fevereiro), a partir das sete da noite, a TVE mostra a primeira como preparação do carnaval. É o trecho mais festivo do documentário. A outra parte, mais sentimental, será exibida domingo que vem, no mesmo horário. É bom pra conhecer um outro carnaval da Bahia.

Se quiser sentir o gostinho, dê um pulo no canal da Casa do Verso no YouTube: www.youtube.com/user/casadoverso .

As fotos desta postagem são de Júnior de Major.

Jornalismo empresarial ou comercial

Não somos ingênuos: toda empresa tem seus interesses, seus valores, suas metas, seus parceiros. Mas o principal interesse de uma grande empresa deveria ser o de permanecer viva.

Quando calouros, ainda esquentando os bancos da universidade, os futuros jornalistas aprendem que o jornalismo empresarial capta audiência para vendê-la aos anunciantes. Bem simples, não? Você convence parte do público que o seu conteúdo é interessante e ele vai consumir aquelas informações. Mais gente vendo, melhor para quem coloca as propagandas entre uma e outra notícia. Um dos valores que tradicionalmente mais manteve a fidelidade da audiência é a credibilidade da informação.

Mas não é de hoje que esta situação mudou. Vemos pautas que causam estranheza dentro dos noticiários e outros assuntos, que movem quem passa pela cidade, ausentes dos periódicos. O problema é que muitos dos profissionais de vendas usam a máxima de "o cliente tem sempre a razão" de maneira danosa ao bom jornalismo e misturam setores que deveriam ser completamente distanciados. E as redações se tornam setores anexos ao comercial. Pode até parecer num primeiro momento que isto deixa o anunciante feliz, mas isto é ilusório.

Como agradar concorrentes? Como se omitir de assuntos que palpitam entre as pessoas? Qual o preço em não colocar a noticiabilidade acima das trocas diretas?

Existem publicações de classificados, muitas distribuídas em sinaleiras. Isso não é jornalismo. E não desperta interesse do leito. Se não acordarmos, estamos todos fadados a enfeitar papel de enrolar peixe.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Marasmo

Todo ano é assim. Quando janeiro chega, tudo para. Nós, pobres mortais que seguimos com a rotina da semana inglesa, somos cobrados porque não entramos no clima de verão. Todos querem um banho de mar, uma balada à noite e um distendimento no tempo do lazer. Mas nós, pobres operários, continuamos a apertar os nossos parafusos.

O problema é que a matéria-prima do trabalho jornalístico é justamente o fato noticioso. E aí, começa o complexo Marina Lima do jornalista no verão. "Eu espero / Acontecimentos / Só que quando anoitece / É festa no outro apartamento".

Ao lado da culpa de não poder curtir com os amigos a boa boemia, vivemos o conflito de não encontrar nada que preste para levar a nossos leitores, ouvintes e telespectadores. Fazer o quê?

A cada dia vivido em redação tenho mudado minha forma de ver os critérios de noticiabilidade. Aprendemos, nas salas de aulas em busca do tão desprestigiado diploma de Comunicação, que quanto proximidade, impacto, drama humano, desastres naturais... são coisas que despertam o interesse do consumidor de informação. Mas é na redação que aprendemos que este valor não é absoluto: é relativo.

Explico: em tempos de vacas magras, qualquer criatura que se tranca num porta-malas por três dias merece render manchetes por uma semana. O destino de Ronaldinho vira página inteira. A roupa da vice-primeira-dama ponto de debate na bancada do horário nobre. E as doenças de verão surgem em todo o noticiário, como se reservassem algo de novo este ano. É a escassez, amigo.

Por isso, preciso agradecer ao prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro. Sem sua reforma repentina e devastadora de secretariado, não sei o que seria destes meus últimos dias. Mas como nem todo mundo tem um João, lamento pelos colegas de outras praças.